Once upon a time…
Ah! Como era incrível ver o começo de um episódio de “Sex and the City” com a seguinte frase batia por Carrie Bradshaw em seu notebook em algum canto de seu apartamento em NY. Com seu vício do lado. O seu cigarro a tragar. Nem por isso a mesma deixava de ser charmosa e totalmente bela quando começava a tratar de questões sobre o assunto do amor e sexo que por ela demonstrado como “antagonismos” na vida das mulheres da cidade. Os acontecimentos relatados na observação de Carrie com as nova-iorquinas eram de extrema concordância com as demais mulheres do mundo. Porquê nessa ficção os anseios e problemas eram os mesmos. Apenas algumas alterações na cultura de cada país diferenciavam as práticas, porém a teoria e situações eram iguais. Hoje a série está terminada, mas deixou um legado forte para influência de mulheres inteligentes e decididas. A série tratou um ponto primordial do feminismo. Mas não aquele feminismo considerado o sucessor do machismo. Mas sim, uma nova forma do feminismo quando se trata de assunto de diretos iguais sem colação entre o poder de um homem e de uma mulher perante a uma sociedade. Carrie com a suas demais amigas, Charlotte, Samantha e Miranda demonstravam nitidamente o crescimento de uma mulher em seu trabalho e no meio sexual sem precisar enfrentar a sociedade para se mostrarem superior a ela. Elas viviam e mostravam que a amizade era algo muito importante para se ter apoio em momentos difíceis sem precisar colocar em jogo o sentimento de outras pessoas por diversão para enfrentar alguma dificuldade e esquecer do fato. De como o amor pode caminhar juntamente com o sexo sem problema algum.
Também colocavam na mesa assuntos de amores mal resolvidos, amores que se demonstravam resolvidos e depois decepcionavam. Como o sexo é necessário na vida de uma mulher e como elas podem viver disso sem preconceito em comparação a algo vulgar. De como a diversão, a conquista, a sedução é algo que florece e se desenvolve dentro de cada uma.
De como o poder de observação, do uso da psicologia, da independência é fundamental para se enfrentar uma selva. Uma selva imposta por padrões de futuras mulheres economicamente independentes. Deixando aquele preconceito de que mulher é boa calada, dentro de casa e submissa.
A série passava e passa uma imagem muito motivadora para as belas evas. Além de ser extremamente engraçada, não deixava de abordar temas como o amor, o sofrimento, a tristeza, as crises. Acho que toda mulher que queira se conhecer e conhecer o mundo dessas modernas do século XIX deve ver Sex and The City. Claro, as verdadeiras mulheres. Que não tenham vergonha de serem o que são e que nem se mascaram dentro de uma associação. Quem nunca viu, recomendo. Fica aqui a dica.
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